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Mostrando postagens de abril, 2014

Será que você se aplica a quantidade certa de insulina?

Como sabemos, aplicar a quantidade certa de insulina é fundamental para se ter um bom controle glicêmico. A surpresa é que a maioria das pessoas com diabetes tipo 1 (64%) comete erros na dose aplicada de insulina pré-refeição . Pesquisadores finlandeses fizeram a pesquisa com 331 voluntários com DM1 , que mediram a glicemia aproximadamente 2 horas após a refeição. Destes, apenas 36% estavam com a glicemia dentro dos níveis desejados (23% estavam em hipoglicemia e 41% em hiperglicemia). E essa não é a primeira pesquisa que alerta sobre isso. Em pesquisas anteriores já havia sido mostrado que muitas pessoas com diabetes subestimam a quantidade de carboidrato de suas refeições, com medo de terem hipoglicemia, e acabam tendo hiperglicemia pós-prandial . É verdade que manter a glicemia estável não é fácil para quem tem diabetes tipo 1. De qualquer forma, sabemos da importância de mante-la, durante maior parte do tempo, controlada. Para isso, nada melhor do que conversar com

Por que e como rastrear complicações?

Como já se sabe, quem tem diabetes tem chances aumentadas de desenvolver algumas complicações. Mas isso não significa que você irá necessariamente desenvolve-las. Fazendo um bom controle da glicemia, especialmente mantendo a hemoglobina glicada (A1C) menor que 7% , em adultos,  ou, quando possível, menor que 6,5%, pode prevenir ou postergar muito o desenvolvimento de complicações . www.corposaun.com/variacoes-pressao-comuns-verao/5517/ Sempre no início do ano a Associação Americana de Diabetes (ADA) publica suas recomendações.  Em relação ao rastreio de complicações, as principais recomendações são as seguintes: - Pressão arterial:  deve ser medida a cada consulta. Metas ideais para portadores de diabetes: PA sistólica <130 mmHg e pressão diastólica <80 mg/dL. - Dislipidemia:  o perfil lipídico deve ser medido pelo menos uma vez ao ano. Metas para adultos: colesterol LDL <100 mg/dL; colesterol HDL >50 mg/dL; triglicérides <150 mg/dL. - Nefropatia:

Compartilhar... Experiências, SIM! Mas Lancetador ou Caneta, NÃO!

O compartilhamento de informações e vivências são muito úteis a todos , com ou sem diabetes. Aprende-se muito. Ao conhecer experiências ruins, por exemplo, pelas quais outras pessoas já passaram, podemos nos antecipar e as evitar. Da mesma forma, podemos aprender conhecendo experiências que deram certo para outros. www.medindia.net/news/Visually-Impaired-People-Get-Insulin-Pen-Dosages-Right-CWRU-Study-Finds-70830-1.htm Contudo, na revista Diabetes Forecast, da Associação Americana de Diabetes , há um alerta sobre os riscos de se compartilhar instrumentos em diabetes. E aqui não estamos falando de emprestar a mesma agulha , ou seringa ao amigo, o que é obviamente um procedimento de altíssimo risco de contaminação. Pensar que compartilhar a agulha/seringa com o amigo não tem problema, porque o amigo é saudável, é um grande engano. Há doenças que não produzem sintomas, em especial durante os primeiros anos. Assim, a própria pessoa pode não saber que tem a doença . Mas voltan

Cães podem salvar a vida de quem tem diabetes!

É isso mesmo, há 11 anos foi fundada, nos Estados Unidos, uma ONG que treina cachorros para reconhecer e alertar quando o dono está com hipoglicemia . O fundador da ONG, Dog 4 Diabetics , decidiu investir no negócio quando, por coincidência, foi acordado por seu labrador durante uma hipoglicemia. Com isso, percebeu que o cachorro era capaz de perceber a hipoglicemia e alertá-lo. Parece estranho? Mas para muitas pessoas que têm diabetes e seus parentes, a hipoglicemia é a consequência mais temida do tratamento do diabetes. Ainda mais se tratando de hipoglicemias noturnas ou assintomáticas ! Há relatos de cães treinados detectarem a queda da glicemia mesmo antes de haver qualquer sintoma , e mesmo antes de o valor dosado (ponta-de-dedo) estar realmente baixo. Mas não basta comprar um cachorro treinado. Boa parte do treinamento deve acontecer com a presença e participação ativa do futuro dono, por, pelo menos, 2 semanas. E isso, depois de enfrentar a fila de meses, e passar por av