Há muito não escrevo neste espaço, mas a urgência do assunto me trouxe de volta a um espaço menos burocrático. Fato é, número diário de contaminados e mortos pelo novo coronavírus no Brasil tem diminuído nas últimas semana. Como consequência, espaços de maior aglomeração como cinemas têm reaberto, a população tem sido menos cuidadosa (muitos já não usam máscara) e aqueles que até então não saíram de suas casa, estão começando a sair. Fato 2, esse mesmo cenário foi observado na Europa e o resultado? Muitos países como Bélgica, Irlanda, França e Alemanha, observando uma segunda onda com maior número de casos e hospitais mais lotados que na primeira onda, estão decretando lockdown (no caso da Irlanda, já iniciado e com duração prevista de 6 semanas). Slide de minha apresentação durante o Congresso da IAPO em 2020. No Brasil , é fácil perceber o risco de a tendência de melhora rapidamente se inverter para uma segunda onda , com a diferença de já termos experimentado na primeira a incapa
Por Mark Barone, PhD Pode parecer chocante o título, mas o conceito não é novo. O desafio é colocar em prática a transformação do paciente em um sujeito ativo, participante das decisões e ações relativas à sua saúde. Talvez, por isso, o termo ainda impere. Mesmo quando se põe o paciente em posição central de seus cuidados, nos diagramas que representam o conceito, ainda assim, aparece um indivíduo passivo, atendido por diferentes profissionais que fazem as escolhas por ele. No caso de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como o diabetes, as razões para essa preocupação são ainda maiores. Todos sabem que menos de 1% do tempo de quem vive com uma DCNT é despendido dentro de uma clínica, consultório ou hospital. Os outros mais de 99% do tempo se passam no trabalho, lazer, em casa, com a família, etc., ocasiões essas que demandam da pessoa com diabetes (DM), ou outra DCNT, uma postura ativa, com tomadas frequentes de decisão . Nos últimos anos muito se tem discuti