Dando
continuidade à sessão de respostas a algumas das principais dúvidas de
pessoas com diabetes, postamos abaixo os
comentários da Dra. Anne Peters, professora universitária de medicina e diabetóloga, Diretora do
Programa de Diabetes da Universidade do Sul da Califórnia (USC), publicados pela revista
de diabetes Countdown.
Como a tecnologia pode ajudar? Devo usar uma bomba de insulina? Um monitor contínuo de glicose?
Dra. Peters: Eu sou uma defensora do uso da tecnologia, e acho que pode realmente ajudar com base no que a pessoa quer atingir. O que tenho percebido é que algumas pessoas com diabetes tipo 1 de difícil controle se beneficiam com uso de bomba ou bomba e monitor, porque, como adultos, aprendem a usar a tecnologia de forma rápida, e muitos têm verdadeiro sucesso com o uso de bombas. Mas algumas pessoas ficam relutantes em tentar a terapia com bomba de insulina de início, e para essas pessoas, eu percebi que o monitoramento contínuo de glicose (sensor) pode ajudar a compreender melhor sua disfunção, reconhecendo padrões em seus níveis de açúcar no sangue. A partir da experiência com o sensor, algumas dessas pessoas, eventualmente, optam por passar a adotar terapia com bomba de insulina. No entanto, ambas as ferramentas podem ser eficazmente utilizada, se o indivíduo está interessado na sua utilização. Em geral, tanto o uso de bomba quanto de aplicações múltiplas de insulina podem favorecer que se alcance uma hemoglobina glicada A1C razoável. Na verdade, depende muito da vontade do indivíduo em trabalhar com o seu médico e aprender a utilizar a tecnologia em seu favor.
Fonte:
Cissell, Michelle A. Type 1 Diabetes: Questions and Answers with the Experts. Countdown
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