O Congresso da Associação Americana de Diabetes foi uma oportunidade de conhecer perspectivas futuras muito positivas. Para quem tem diabetes tipo 2, diversos laboratórios estão apresentando medicamentos que não só prometem baixar a glicemia, mas também promover saciedade, levando à perda de peso e redução da pressão arterial.
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www.artificialpancreasproject.com/about/insulin.html |
Para quem tem diabetes tipo 1, a grande expectativa foi em relação ao pâncreas artificial. Em sessão bastante disputada os coordenadores do consórcio que está desenvolvendo o pâncreas artificial mostraram resultados muito positivos, nos quais usuários de protótipos do pâncreas artificial tiveram melhor controle glicêmico, com menos variabilidade que os usuários de outras terapias.
Em relação à exposição de produtos, surpreende o número de novas bombas de insulina, incluindo mais duas marcas de bomba patch (sem o tubinho), totalizando com a Omni-Pod três marcas, sendo que uma das novas pertence à Roche. A Omni-Pod, com mais anos de mercado, promete para este ano ainda o lançamento do sensor que se comunicará com sua bomba patch.
Quanto às outras empresas, ontem foram apresentados os esforços da Abbott apoiando o desenvolvimento do pâncreas artificial, e a Medtronic, teve sua bomba Paradigma Veo, disponível somente na Europa, citada por um palestrante como um passo importante no desenvolvimento do pâncreas artificial, já que ela para por duas horas a liberação de insulina quando detecta através do sensor que a glicemia esta chegando a valores muito baixos.
Adaptado de: Barone, Mark. ADA 2010 - Pâncreas Artificial. Site da Sociedade Brasileira de Diabetes.
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