Pular para o conteúdo principal

Pessoas Não Obesas também têm Diabetes Tipo 2

Pelo fato de o sobrepeso ou a obesidade serem fatores de risco importantes para o diabetes tipo 2, muitas vezes se acredita que apenas pessoas com essas características podem desenvolvê-lo. Contudo, pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) dentro dos padrões ideais, entre 18,5 e 24,9 (link para calcular seu IMC), também podem desenvolver esse tipo de diabetes, vejamos o como.




Um dos principais fatores é a genética, que desempenha um papel significativo na determinação do aparecimento da disfunção. História familiar de diabetes tipo 2, juntamente com um estilo de vida sedentário e maus hábitos alimentares, favorecem ainda mais o desenvolvimento da disfunção. Outros fatores de risco são: diagnóstico prévio de diabetes gestacional ou ter dado a luz a um bebê grande

www.guiadebebes.com/diabetes-gestacional-problemas-que-puede-ocasionar/

Pessoas com as características enumeradas acima, apesar de seu aspecto exterior, escondem um perfil metabólico semelhante ao de pessoas com excesso de peso que têm diabetes tipo 2.

Muitas das pessoas com peso normal que têm diabetes tipo 2 apresentam excesso de gordura visceral. A gordura visceral é o tipo de gordura em torno dos órgãos abdominais do corpo e é altamente ativa metabolicamente, produzindo uma variedade de hormônios que influenciam o metabolismo da glicose e gordura. As células de gordura liberam ácidos graxos na corrente sanguínea que podem danificar a capacidade das células musculares para se ligarem à insulina, causando resistência, bem como afetar a saída da glicose do fígado. 

Uma maneira de saber se você tende ter esse tipo de gordura visceral é: medir sua cintura, em seguida, medir os seus quadris e dividir a primeira medida pela segunda. Se o resultado encontrado for 0,8 ou acima, você tem mais gordura visceral e pode estar em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, mesmo se nunca teve um problema com o controle de peso. 

www.raquelreispersonal.com/outubro_2010_27.html

Perda de peso não é, obviamente, o tratamento neste caso, mas o controle do peso, os exercícios e a alimentação saudável podem ajudar muito. Exercícios aeróbios e treinamento de força auxiliam a manter a glicemia sob controle e a se manter saudável. Lembre-se, quanto mais músculos, maior a captação de glicose para dentro das células. 

Escolha carboidratos de baixo índice glicêmico, como: legumes, frutas e legumes; e limite açúcares e gordura. Os benefícios à saúde do coração também valem muito o investimento.

Traduzido e adaptado por Mark Barone.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Falhou a Bomba de Insulina? Saiba o que fazer!

Isabela Calventi Cada vez mais pessoas usam bombas de infusão de insulina , seja por indicação médica, seja por opção própria. As bombas se mostram bastante confiáveis, mas, por serem equipamentos eletrônicos, também podem apresentar alguma falha.  Accu-Chek Combo www.accu-chek.com/microsites/combo/about-insulin-pumping.html Há tanto falhas resultantes do mau uso da bomba quanto aquelas ocasionadas pelo desgaste do equipamento. Algumas delas são fáceis de resolver, outras dependem de assistência do fabricante. O fato é que sempre se deve levar consigo uma seringa ou caneta de aplicação com insulina ultrarrápida , caso a bomba pare de funcionar.  As bombas atuais, quando detectam alguma falha no sistema, geralmente apresentam avisos de erro no visor. Caso isso aconteça com você, consulte o manual ou entre em contato com o fabricante através do 0800 (Medtronic: 0800 773 9200 ou atendimento.diabetes@medtronic.com , Roche/Accu-Chek:  0800 77 20 126).  Medtronic Veo

Você usa a PILHA certa na sua BOMBA de INSULINA?

Por Mark Barone Há muitas dúvidas sobre esse assunto, especialmente em relação à pilha usada nas Bombas de Insulina da empresa Medtronic . Fomos, então, buscar respostas nos sites e Blog internacionais da empresa, além de termos entrado em contato com a gerência da área de diabetes da empresa no Brasil. As principais conclusões encontradas estão abaixo. www.medtronicdiabetes.com/customer-support/device-settings-and-features/utility-settings/battery Use sempre uma moeda para abrir o compartimento da pilha (o uso de facas ou outros materiais pontiagudos pode danificar a bomba). A duração média da pilha é de 1 semana (pode variar dependendo das funções que estiverem ativadas). Muitos relatam que a pilha chega a durar de 2 a 3 semanas, mas a empresa, provavelmente por motivos de segurança (a fim de não superestimar a duração da pilha e, com isso, evitar que o usuário fique sem pilha reserva), informa semana. Tenha sempre pilhas novas em casa e não deixe de leva-las

Cuidando do DIABETES e fazendo VESTIBULAR / ENEM / CONCURSO

Estou aqui para contar um pouco da rotina de quem tem diabetes em meio aos vestibulares. A ideia de ficar muito tempo sentado, pensando, resolvendo questões já é, por si só, incômoda. Somemos a isso o fato de que você não pode usar celular – sequer relógio, em muitos! -, é fiscalizado até quando vai ao banheiro…  É um estresse muito grande! http://educacao.uol.com.br/album/2012/06/25/dez-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-enquanto-estiver-estudando.htm#fotoNav=10 Como se já não bastasse, eu, prestando vestibular, tenho diabetes. Então, o cuidado precisa ser ainda maior. Além dos cuidados necessários que todo candidato tem com a prova – além de estudar, separar documentos, lápis, borracha, local de prova… – preciso me  preocupar, também, com a glicemia! Normalmente, as provas dos grandes  vestibulares  – Fuvest, Unicamp, Unifesp, Unesp, ITA, ENEM… – acontecem no horário de almoço de muita gente, e  duram muito tempo – cerca de quatro, cinco horas.  Então, a última coisa que pos