A experiência bem sucedida em ratos com tipo 1 diabetes , que envolveu "reprogramação" do sistema imunológico para parar os ataques sobre as células beta do pâncreas, pode apontar o caminho para uma eventual cura para o diabetes tipo 1 em humanos.
![]() |
http://www.diabeteshealth.com/read/2012/05/15/7528/reprogrammed-cells-in-mice-reverse-late-stage-type-1-diabetes/ |
O experimento, conduzido pelo centro de pesquisa médica City of Hope, em Duarte, Califórnia, começou utilizando anticorpos para matar os dois tipos de células que estão envolvidos em ataques auto-imunes contra a células produtoras de insulina do pâncreas. No diabetes tipo 1, as células que defendem o organismo contra bactérias, vírus e intrusos erroneamente atacam as células beta, eventualmente destruindo a capacidade do organismo de produzir insulina.
Uma vez que as células de defensa foram eleminadas, os investigadores transplantaram a medula óssea nos camundongos, a fim de restaurar as células. As novas células imunológicas da medula já não carregavam o fator que fez havia provocado o ataque ao pâncreas.
Ao mesmo tempo, os investigadores injetaram os diabéticos camundongos com um fator de crescimento das células do pâncreas, o que levou à criação de novas células beta produtoras de insulina. A cessação de ataques auto-imunes, combinada com uma capacidade de produzir insulina restaurada, levou a uma cura virtual dos camundongos.
Dois aspectos do estudo dão origem a grandes esperanças para a sua abordagem de tratamento. Primeiro, envolveu camundongos que tinham estágio avançado de diabetes tipo 1 (muito tempo após o diagnóstico). Em segundo lugar, a combinação da substituição de células do sistema imune e fator de crescimento do pâncreas, duas terapias que não são novas, mas não tinha sido combinado antes.
Por mais promissor que sejam os resultados, vai levar vários anos antes que a técnica possa ser usada experimentalmente em seres humanos. O próximo passo será tentar o tratamento em primatas, que são fisiologicamente mais próximos aos humanos do que camundongos.
Leia também:
em que fase esta atualmente a supramencionada pesquisa? desde já grato pela atenção
ResponderExcluir