Pular para o conteúdo principal

Nefropatia (complicação nos rins), prevenção e tratamento

Tal como acontece com a retinopatia, a chave para manter os rins saudáveis ​​está no controle da glicemia e da pressão arterial. Doença (complicação) renal, também chamado de nefropatia, afeta entre 20 e 40 por cento das pessoas com diabetes. Nefropatia é a causa número 1 de doença renal terminal, quando os rins já não pode limpar adequadamente o sangue e deve ser tratada com diálise ou transplante renal.

http://dtc.ucsf.edu/living-with-diabetes/complications/individual-complications/kidney-complications/

A Associação Americana de Diabetes (ADA) recomenda que as pessoas com diabetes façam testes anuais de função renal (fale com seu médico a esse respeito). Se forem detectados problemas renais, o tratamento pode incluir uma dieta especial, bem como determinados tipos de medicamentos para pressão arterial, conhecidos como inibidores da ECA ou antagonista de receptor de angiotensina II (BRA) . "Ambos têm se mostrado benefícios na redução da progressão da doença renal e doença renal terminal", diz William Keane, médico especialista em doença renal na Flórida. Seus benefícios são maiores do que o que seria esperado apenas por baixar a pressão arterial. O que significa que esses medicamentos podem também melhorar a saúde dos rins através de outros mecanismos.

Os avanços na genética também oferecem esperança. Dr. Keane aponta para evidências que sugerem que certos genes podem ajudar a prever o quão bem um paciente se sairá tomando um determinado medicamento. Genes podem também ajudar a identificar aqueles com maior risco para a doença renal.

Dois medicamento novos estão em análise, são o metil bardoxolone e o dicloridrato de piridoxamina (Pydorin). Ambos têm como função ajustar as vias de inflamação e oxidação no organismo, que contribuem para a doença renal. Atualmente estão em pesquisa clínica de fase III, última etapa antes de serem submetidas para aprovação de agências reguladoras como o FDA nos Estados Unidos.


Leia também:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Medindo a glicemia sem precisar furar o dedo

Ainda durante o congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA) de 2011 foram apresentados resultados de duas pesquisas muito interessantes, com formas não-invasivas e locais alternativos para se dosar a glicose . GlucoTrack -  www.integrity-app.com/description.html Em um deles a glicose foi dosada de forma indireta através das expiração dos indivíduos . Isto é, a composição do ar exalado por essas pessoas foi analisada e a quantidade de moléculas resultantes da presença de glicose no sangue foi identificada. Com isso, foi possível chegar a valores de glicose muito próximos aos valores da ponta-de-dedo (glicemia capilar) . Apesar de os primeiros resultados terem sido bastante promissores, ainda há desafios a serem superados. Entre eles estão: verificar em número maior de pessoas e em diferentes níveis de glicemia se a precisão se mantém, transformar o analisador da expiração em algo portátil e de fácil utilização, e deixá-lo com custo de aquisição e manutenção tã...

Falhou a Bomba de Insulina? Saiba o que fazer!

Isabela Calventi Cada vez mais pessoas usam bombas de infusão de insulina , seja por indicação médica, seja por opção própria. As bombas se mostram bastante confiáveis, mas, por serem equipamentos eletrônicos, também podem apresentar alguma falha.  Accu-Chek Combo www.accu-chek.com/microsites/combo/about-insulin-pumping.html Há tanto falhas resultantes do mau uso da bomba quanto aquelas ocasionadas pelo desgaste do equipamento. Algumas delas são fáceis de resolver, outras dependem de assistência do fabricante. O fato é que sempre se deve levar consigo uma seringa ou caneta de aplicação com insulina ultrarrápida , caso a bomba pare de funcionar.  As bombas atuais, quando detectam alguma falha no sistema, geralmente apresentam avisos de erro no visor. Caso isso aconteça com você, consulte o manual ou entre em contato com o fabricante através do 0800 (Medtronic: 0800 773 9200 ou atendimento.diabetes@medtronic.com , Roche/Accu-Chek:  0800 77 20 126). ...

Cuidando do DIABETES e fazendo VESTIBULAR / ENEM / CONCURSO

Estou aqui para contar um pouco da rotina de quem tem diabetes em meio aos vestibulares. A ideia de ficar muito tempo sentado, pensando, resolvendo questões já é, por si só, incômoda. Somemos a isso o fato de que você não pode usar celular – sequer relógio, em muitos! -, é fiscalizado até quando vai ao banheiro…  É um estresse muito grande! http://educacao.uol.com.br/album/2012/06/25/dez-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-enquanto-estiver-estudando.htm#fotoNav=10 Como se já não bastasse, eu, prestando vestibular, tenho diabetes. Então, o cuidado precisa ser ainda maior. Além dos cuidados necessários que todo candidato tem com a prova – além de estudar, separar documentos, lápis, borracha, local de prova… – preciso me  preocupar, também, com a glicemia! Normalmente, as provas dos grandes  vestibulares  – Fuvest, Unicamp, Unifesp, Unesp, ITA, ENEM… – acontecem no horário de almoço de muita gente, e  duram muito tempo – cerca de quatro, cinco horas.  ...