Pular para o conteúdo principal

FreeStyle Optium Neo e os Glicosímetros da Abbott

Testamos o novo glicosímetro da Abbott, que acaba de ser lançado, o FreeStyle Optium Neo. Abaixo estão algumas imagens e comentários sobre os pontos fortes e pontos fracos do glicosímetro.

Não poderia começar sem antes comentar sobre o grande número de glicosímetros da Abbott. Abaixo, foto de alguns dos aparelhos da empresa que já me acompanharam, com destaque ao primeiro da fila, o Precision, meu 3o glicosímetro, ao qual fui fiel por muitos anos, devido ao custo-benefício das tiras.

Glicosímetros Abbott
Pontos fortes do Neo:
  • Design: fino, leve, números grandes, touchscreen
  • Tiras: embaladas individualmente (ficam protegidas de serem molhadas, contaminadas, etc.)
  • Tempo: 5 segundos e sem necessidade de tira código (presente nos modelos anteriores da Abbott, que faziam o teste em 10 segundos)
  • Diário: o glicosímetro permite marcação de eventos de alimentação e unidades de insulina aplicada, servindo como diário praticamente completo

  • Cabo USB: acompanha o glicosímetro e permite baixar os dados para o computador, com uso do programa FreeStyle Auto-Assist Neo (disponível em: www.abbottdiabetescare.co.uk/misc-track/fso-auto-assist-download)
  • FreeStyle Auto-Assist Neo: cria automaticamente planilhas de fácil compreensão e que ajudam muito a identificar quando o controle está bom e onde precisa melhorar (destaque para o calculo do desvio padrão, que não estava presente nos programas anteriores da Abbott, e é uma medida da valorizada variabilidade glicêmica)

  • Outros: Setas no visor para cima e para baixo que se iluminam para indicar hipo ou hiperglicemia


Pontos fracos do Neo:
  • Não há indicação no manual de como ou onde baixar o programa FreeStyle Auto-Assist Neo (foi necessário visitar site inglês Abbott Diabetes Care para localizar o programa)


  • Apesar dos Pontos Fortes, o Neo chega ao Brasil quando outro glicosímetro da Abbott mais moderno já foi lançado em muitos países, incluindo em nosso vizinho Chile, o FreeStyle InsuLinx. Além de tudo o que o Neo tem, neste glicosímetro é possível programar com seu médico sua meta glicêmica, fator de sensibilidade, razão insulina/carboidrato e, ao fazer o teste, o aparelho calcula sua necessidade de insulina.
www.diabetesinspain.com/featured/abbotts-freestyle-insulinx-released
Portanto, é ótimo poder contar com a evolução dos glicosímetros da Abbott, assim como de outras empresas, e esperamos em breve o InsuLinx e o Libre no Brasil.


Comparação com Glicosímetros de outras marcas, com mesma gota de sangue

Comentários

  1. Oiê!
    Adorei o post! Obrigada!
    Passando pra esclarecer que a página do Brasil com o link para download do software de gerenciamento de dados(FreeStyle Auto Assist NEO) ainda não está pronta.Venho aqui avisar assim que estiver td ok!
    Enquanto isso, além da página em inglês tem também esse link aqui que leva para a página de Portugal e pode ser mais fácil: http://www.abbottdiabetescare.pt/produtos/free-style-auto-assist-neo
    É só fazer um breve cadastro e baixar, tudo isso não leva 1 minuto!!!
    Bjocas, Mel
    ;-)

    ResponderExcluir
  2. Baixei o programa pelo site Abbott de Portugal.

    ResponderExcluir
  3. Não tive sorte com esse glicosometro, durou apenas 6 dias, após fazer o teste saiu o resultado e pifou do nada.

    ResponderExcluir
  4. Alguém poderia me ajudar. Comprei o glicosímetro Neo e não estou conseguindo medir. Comprei tiras de Cetose. E sempre da o Erro E7. Alguém pode me ajudar ?

    ResponderExcluir
  5. O meu aparelho optium xceed quebrou e ainda tenho bastante tiras dele, o aparelho optium xceed não são as mesma tiras ?

    ResponderExcluir
  6. Atualmente tenho o Accu-Check Performa Nano e queria saber se esse aparelho da Abbott é tão bom e preciso quanto o aparelho da Roche, porque as tiras Performa estão muito caro.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Falhou a Bomba de Insulina? Saiba o que fazer!

Isabela Calventi Cada vez mais pessoas usam bombas de infusão de insulina , seja por indicação médica, seja por opção própria. As bombas se mostram bastante confiáveis, mas, por serem equipamentos eletrônicos, também podem apresentar alguma falha.  Accu-Chek Combo www.accu-chek.com/microsites/combo/about-insulin-pumping.html Há tanto falhas resultantes do mau uso da bomba quanto aquelas ocasionadas pelo desgaste do equipamento. Algumas delas são fáceis de resolver, outras dependem de assistência do fabricante. O fato é que sempre se deve levar consigo uma seringa ou caneta de aplicação com insulina ultrarrápida , caso a bomba pare de funcionar.  As bombas atuais, quando detectam alguma falha no sistema, geralmente apresentam avisos de erro no visor. Caso isso aconteça com você, consulte o manual ou entre em contato com o fabricante através do 0800 (Medtronic: 0800 773 9200 ou atendimento.diabetes@medtronic.com , Roche/Accu-Chek:  0800 77 20 126).  Medtronic Veo

Você usa a PILHA certa na sua BOMBA de INSULINA?

Por Mark Barone Há muitas dúvidas sobre esse assunto, especialmente em relação à pilha usada nas Bombas de Insulina da empresa Medtronic . Fomos, então, buscar respostas nos sites e Blog internacionais da empresa, além de termos entrado em contato com a gerência da área de diabetes da empresa no Brasil. As principais conclusões encontradas estão abaixo. www.medtronicdiabetes.com/customer-support/device-settings-and-features/utility-settings/battery Use sempre uma moeda para abrir o compartimento da pilha (o uso de facas ou outros materiais pontiagudos pode danificar a bomba). A duração média da pilha é de 1 semana (pode variar dependendo das funções que estiverem ativadas). Muitos relatam que a pilha chega a durar de 2 a 3 semanas, mas a empresa, provavelmente por motivos de segurança (a fim de não superestimar a duração da pilha e, com isso, evitar que o usuário fique sem pilha reserva), informa semana. Tenha sempre pilhas novas em casa e não deixe de leva-las

Cuidando do DIABETES e fazendo VESTIBULAR / ENEM / CONCURSO

Estou aqui para contar um pouco da rotina de quem tem diabetes em meio aos vestibulares. A ideia de ficar muito tempo sentado, pensando, resolvendo questões já é, por si só, incômoda. Somemos a isso o fato de que você não pode usar celular – sequer relógio, em muitos! -, é fiscalizado até quando vai ao banheiro…  É um estresse muito grande! http://educacao.uol.com.br/album/2012/06/25/dez-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-enquanto-estiver-estudando.htm#fotoNav=10 Como se já não bastasse, eu, prestando vestibular, tenho diabetes. Então, o cuidado precisa ser ainda maior. Além dos cuidados necessários que todo candidato tem com a prova – além de estudar, separar documentos, lápis, borracha, local de prova… – preciso me  preocupar, também, com a glicemia! Normalmente, as provas dos grandes  vestibulares  – Fuvest, Unicamp, Unifesp, Unesp, ITA, ENEM… – acontecem no horário de almoço de muita gente, e  duram muito tempo – cerca de quatro, cinco horas.  Então, a última coisa que pos