Você sabia disso, que há pessoas com diabetes tipo 1 que permanecem produzindo alguma quantidade de insulina por toda a vida? Essa quantidade de insulina que permanece sendo produzida não é suficiente para controlar a glicemia, mas trata-se de um achado importante, por dois motivos principais. Um deles é o fato de a continuidade na produção de insulina auxiliar na prevenção de complicações; e o outro é o fato de levantar esperanças de se tratar pessoas mesmo com mais tempo de diagnóstico com a finalidade de reestabelecer a produção total de insulina.
Vejamos abaixo resultados de uma pesquisa nesse sentido, publicado em 19 de março.
"Pesquisadores de Massachusetts descobriram que até mesmo anos após serem diagnosticados com diabetes tipo 1, algumas pessoas continuam a possuir células beta funcionais. Este achado diverge do pensamento convencional que no tipo 1 a atividade das células beta do pâncreas, inevitavelmente, extingue-se.
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/www.diabeteshealth.com/read/2012/03/19/7474/type-1s-may-produce-insulin-for-decades-after-diagnosis/ |
Vejamos abaixo resultados de uma pesquisa nesse sentido, publicado em 19 de março.
"Pesquisadores de Massachusetts descobriram que até mesmo anos após serem diagnosticados com diabetes tipo 1, algumas pessoas continuam a possuir células beta funcionais. Este achado diverge do pensamento convencional que no tipo 1 a atividade das células beta do pâncreas, inevitavelmente, extingue-se.
Em estudo, os pesquisadores do Massachusetts General Hospital em Boston verificaram amostras de sangue de tipo 1.182 pacientes para dosagem de peptídeo-C, um indicador de produção de insulina pelas células beta pancreáticas. Eles descobriram que o peptídeo-C pode estar presentes em pessoas que tenham sido diagnosticados com o tipo 1 há décadas, incluindo 10 por cento dos pacientes que tiveram a doença por mais de 30 anos.
Além disso, os pesquisadores descobriram que embora o peptídeo-C tenha diminuído ao longo dos anos, em pessoas com diabetes tipo 1, o declínio foi gradual, não abrupto. Anteriormente pensava-se que, como resultado do ataque auto-imune à células beta, a produção de insulina e os níveis de peptídeo C cairiam rapidamente e de forma dramática.
Os cientistas acreditam que essa descoberta pode abrir o caminho para o tratamento em estágios muito posteriores ao diagnóstico do diabetes tipo 1, do que se considerava previamente."
Acredita-se que esse, presença de células beta funcionais, com produção de insulina, possa ser um dos motivos dos medalhistas da Joslin, com mais de 50 anos de vida com diabetes, terem atingido tal marca e terem menor incidência de complicações. Segundo o Dr. George King, diretor científico da Joslin e investigador chefe do estudo dos medalhistas, "é muito emocionante que depois de 70 ou 80 anos, essas células ainda estão constantemente se reproduzindo".
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