Nos últimos dias a Medtronic, uma das principais empresas de bombas de insulina e sensores de glicose do mundo, anunciou nova parceria com o JDRF em colaboração com a Fundação Helmsley Charitable (HCT), para avançar da monitorização contínua de glicose (CGM), com o objetivo de desenvolver o tão esperado pâncreas artificial.
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O objetivo da parceria é acelerar o desenvolvimento do sistema de sensor Medtronic sistema redundante, que combina duas tecnologias de detecção de glicose em um único dispositivo. Para este avanço tecnológico foi concedido apoio financeiro da Iniciativa JDRF-Helmsley Charitable Trust Sensor Initiative. Essa iniciativa foi lançada para acelerar o desenvolvimento de sensores contínuos de glicose mais precisos e confiáveis. Sensores cantínuos de glicose têm o potencial de conduzir para o desenvolvimento de futuros sistemas de pâncreas artificial para pessoas com diabetes. Os dispositivos CGM de hoje contribuíram significativamente para melhorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes tipo 1. Sensores de última geração proporcionarão maior precisão e confiabilidade, o que permitirá uma gestão mais precisa da insulinização, aproximando-se de um pâncreas sem diabetes.
O sistema de sensor ortogonalmente redundante irá combinar um sensor electroquímico - a tecnologia comumente utilizados em sistemas de CGM de hoje - com um sensor óptico, para fornecer valores de glicose mais precisos. Ao combinar duas tecnologias de medição distintas, a função dos dois sensores, como um sistema de autorregulação, permitirá redundância verdadeira para garantir medições de glicose seguras e confiáveis para um sistema de pâncreas artificial.
Dispositivos CGM fornecem tanto uma medida instantânea em tempo real do nível de glicose de uma pessoa com diabetes [importante lembrar que se trata da glicose no tecido subcutâneo, e não no sangue, como medem os glicosímetros] quanto a informação sobre a tendência de queda ou alevação do nível da glicose, e quão rápida está a variação. Hoje os dispositivos também fornecer alertas quando a glicose está chegando a valores muito altos ou muito baixos. Pesquisas do JDRF sobre os CGMs têm mostrado que o uso do CGM pode melhorar significativamente o controle do diabetes e diminuir a frequência de hipoglicemias e hiperglicemias. Hoje, esses sensores estão sendo usados como parte de sistemas de pâncreas artificial. No futuro, sistemas de pâncreas artificial que restauram a manutenção da glicose no organismo a níveis normais de forma automatizada a maior parte do tempo, exigirão sensores avançados, com maior precisão e capacidades de detecção de erro.
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