Pular para o conteúdo principal

Compartilhar... Experiências, SIM! Mas Lancetador ou Caneta, NÃO!

O compartilhamento de informações e vivências são muito úteis a todos, com ou sem diabetes. Aprende-se muito. Ao conhecer experiências ruins, por exemplo, pelas quais outras pessoas já passaram, podemos nos antecipar e as evitar. Da mesma forma, podemos aprender conhecendo experiências que deram certo para outros.

www.medindia.net/news/Visually-Impaired-People-Get-Insulin-Pen-Dosages-Right-CWRU-Study-Finds-70830-1.htm

Contudo, na revista Diabetes Forecast, da Associação Americana de Diabetes, há um alerta sobre os riscos de se compartilhar instrumentos em diabetes. E aqui não estamos falando de emprestar a mesma agulha, ou seringa ao amigo, o que é obviamente um procedimento de altíssimo risco de contaminação. Pensar que compartilhar a agulha/seringa com o amigo não tem problema, porque o amigo é saudável, é um grande engano. Há doenças que não produzem sintomas, em especial durante os primeiros anos. Assim, a própria pessoa pode não saber que tem a doença.

Mas voltando ao alerta publicado na Diabetes Forecast, NUNCA se deve emprestar ou tomar emprestado a caneta de insulina ou o lancetador (mesmo trocando a agulha/lanceta). Segundo a Associação Americana de Diabetes e o Centro para Controle de Doenças e Prevenção, tanto as canetas de insulina, quanto os lancetadores são de uso individual, e o compartilhamento desses instrumentos expõem as pessoas ao risco de contagio por doenças infeciosas, como a hepatite B.

Portanto, tenha seu próprio material. Não o ofereça ou aceite, mesmo que de um amigo ou familiar, empréstimo desses itens.

Comentários

  1. Como explicar o uso de canetas em farmácias para medir glicemia aos clientes se o recomendado é que cada um tenha a sua caneta, lancetador?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Medindo a glicemia sem precisar furar o dedo

Ainda durante o congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA) de 2011 foram apresentados resultados de duas pesquisas muito interessantes, com formas não-invasivas e locais alternativos para se dosar a glicose . GlucoTrack -  www.integrity-app.com/description.html Em um deles a glicose foi dosada de forma indireta através das expiração dos indivíduos . Isto é, a composição do ar exalado por essas pessoas foi analisada e a quantidade de moléculas resultantes da presença de glicose no sangue foi identificada. Com isso, foi possível chegar a valores de glicose muito próximos aos valores da ponta-de-dedo (glicemia capilar) . Apesar de os primeiros resultados terem sido bastante promissores, ainda há desafios a serem superados. Entre eles estão: verificar em número maior de pessoas e em diferentes níveis de glicemia se a precisão se mantém, transformar o analisador da expiração em algo portátil e de fácil utilização, e deixá-lo com custo de aquisição e manutenção tã...

Falhou a Bomba de Insulina? Saiba o que fazer!

Isabela Calventi Cada vez mais pessoas usam bombas de infusão de insulina , seja por indicação médica, seja por opção própria. As bombas se mostram bastante confiáveis, mas, por serem equipamentos eletrônicos, também podem apresentar alguma falha.  Accu-Chek Combo www.accu-chek.com/microsites/combo/about-insulin-pumping.html Há tanto falhas resultantes do mau uso da bomba quanto aquelas ocasionadas pelo desgaste do equipamento. Algumas delas são fáceis de resolver, outras dependem de assistência do fabricante. O fato é que sempre se deve levar consigo uma seringa ou caneta de aplicação com insulina ultrarrápida , caso a bomba pare de funcionar.  As bombas atuais, quando detectam alguma falha no sistema, geralmente apresentam avisos de erro no visor. Caso isso aconteça com você, consulte o manual ou entre em contato com o fabricante através do 0800 (Medtronic: 0800 773 9200 ou atendimento.diabetes@medtronic.com , Roche/Accu-Chek:  0800 77 20 126). ...

Cuidando do DIABETES e fazendo VESTIBULAR / ENEM / CONCURSO

Estou aqui para contar um pouco da rotina de quem tem diabetes em meio aos vestibulares. A ideia de ficar muito tempo sentado, pensando, resolvendo questões já é, por si só, incômoda. Somemos a isso o fato de que você não pode usar celular – sequer relógio, em muitos! -, é fiscalizado até quando vai ao banheiro…  É um estresse muito grande! http://educacao.uol.com.br/album/2012/06/25/dez-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-enquanto-estiver-estudando.htm#fotoNav=10 Como se já não bastasse, eu, prestando vestibular, tenho diabetes. Então, o cuidado precisa ser ainda maior. Além dos cuidados necessários que todo candidato tem com a prova – além de estudar, separar documentos, lápis, borracha, local de prova… – preciso me  preocupar, também, com a glicemia! Normalmente, as provas dos grandes  vestibulares  – Fuvest, Unicamp, Unifesp, Unesp, ITA, ENEM… – acontecem no horário de almoço de muita gente, e  duram muito tempo – cerca de quatro, cinco horas.  ...