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Bomba com sensor tem efeito comprovado para o controle do diabetes em crianças DM1

Você já ouviu falar da bomba de insulina e do monitor contínuo de glicose? Ambos são equipamentos que objetivam a manutenção de um melhor controle glicêmico. Tanto a bomba de insulina quanto o sensor de glicose podem ser usados separadamente. Mas já há no mercado algumas bombas com sensor integrado. Abaixo seguem resultados de pesquisa recém publicada que comparou o uso da bomba de insulina sem sensor acoplado (bomba convencional), com o uso da bomba com sensor (sistema integrado).

http://www.minimed.com/products/otherpumps/components/cgm.html

O sistema integrado bomba-sensor teve sua utilidade e segurança avaliados em um grupo de pacientes pediátricos com diabetes tipo 1. Nove por cento (n = 129) da população de pacientes (<18 anos) já eram usuários de desse sistema. Um total de 493 pacientes em uso de bomba de insulina convencional serviram como controles. As razões que levaram as pessoas a optarem por utilizar o sistema integrado foram as seguintes: controle glicêmico inadequado (45%), hipoglicemia recorrente (25%), envolvimento em esportes competitivos (10%), grande variabilidade da glicemia (10%) e desejo da família do paciente (10%). Foram avaliados a hemoglobina glicada (HbA1c) e as necessidades de insulina. 
http://www.diabetessa.com.au/aspx/news_article.aspx?id=210

Após seguimento de meio a 3 anos, reduções significativas nos níveis de HbA1c foram observadas em ambos os grupos (tanto nos com bomba convencional, quanto nos com o sistema integrado), mas o grupo com o sistema integrado melhorou ainda mais o controle glicêmico (A1C de 8% para 7,4%, em comparação a 8% para 7,7%, no grupo sem o sensor integrado). A dose de insulina e a ocorrência de hipoglicemia severa também foram significativamente reduzidas no grupo com o sistema integrado. Os resultados indicam que o sistema integrado (bomba + sensor) é mais eficaz no controle glicêmico que as bombas convencionais, e é associado com menos efeitos adversos.


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