Dando continuidade à sessão de respostas a algumas das principais dúvidas de pessoas com diabetes e pais de crianças com diabetes tipo 1, postamos os comentários do Dr. Desmond Schatz, endocrino-pediatra, Diretor do Centro de Diabetes da Universidade da Flórida, públicados pela revista de diabetes Countdown.
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Com que frequência devemos verificar os níveis de açúcar no sangue (glicemia) de nosso filho? Quais são os sinais de alerta de glicemias muito altas ou muito baixas?
Dr. Schatz: Os níveis de açúcar no sangue de quem tem diabetes podem mudar muito ao longo do dia, e são afetados por muitos fatores. Entre eles estão: o que a criança comeu, atividade física ou exercício, dose de insulina, estresse, e infecções. Ao mediar a glicemia é importante se fazer duas perguntas, a primeira delas é: "O que eu faço agora?" significa, por exemplo, que você deverá decidir se nenhuma atitude deve ser tomada, se será necessário aplicar insulina extra (em caso de hiperglicemia), ou se precisará consumir carboidrato extra (em caso de hipoglicemia) e se alimentar. A segunda pergunta é: "O que eu posso aprender com isso?", significa que você deve procurar buscar explicações para uma glicemia baixa ou alta, para evitar que volte a se repetir, e buscar padrões, por exemplo, glicemia sempre elevada antes do almoço e, com isso, verificar com o médico formas de corrigir essa situação (no caso poderia ser eliminando ou reduzindo um lanche da manhã, aumentando o exercício, ou alterar a dose de insulina). Normalmente, os pais devem verificar a glicemia da criança pelo menos antes das refeições (e lanches, se necessário) e antes de dormir, e mais frequentemente se alterações na rotina ou no tratamento estão acontecendo.
Dr. Schatz: Os níveis de açúcar no sangue de quem tem diabetes podem mudar muito ao longo do dia, e são afetados por muitos fatores. Entre eles estão: o que a criança comeu, atividade física ou exercício, dose de insulina, estresse, e infecções. Ao mediar a glicemia é importante se fazer duas perguntas, a primeira delas é: "O que eu faço agora?" significa, por exemplo, que você deverá decidir se nenhuma atitude deve ser tomada, se será necessário aplicar insulina extra (em caso de hiperglicemia), ou se precisará consumir carboidrato extra (em caso de hipoglicemia) e se alimentar. A segunda pergunta é: "O que eu posso aprender com isso?", significa que você deve procurar buscar explicações para uma glicemia baixa ou alta, para evitar que volte a se repetir, e buscar padrões, por exemplo, glicemia sempre elevada antes do almoço e, com isso, verificar com o médico formas de corrigir essa situação (no caso poderia ser eliminando ou reduzindo um lanche da manhã, aumentando o exercício, ou alterar a dose de insulina). Normalmente, os pais devem verificar a glicemia da criança pelo menos antes das refeições (e lanches, se necessário) e antes de dormir, e mais frequentemente se alterações na rotina ou no tratamento estão acontecendo.
Os sinais de aviso de açúcar no sangue alto ou baixo (hiperglicemia ou hipoglicemia, respectivamente) variam em diferentes crianças. Os sintomas de baixo açúcar no sangue podem incluir tremores, dor de cabeça, cansaço, sudorese, tontura, fome e mudanças de comportamento, e estes sintomas podem evoluir para a hipoglicemia grave, que causa a perda de consciência e convulsões. Os sintomas de açúcar elevado no sangue podem incluir o aumento da sede, aumento do apetite, urina aumentada, cansaço, visão turva, e, se não corrigida pode evoluir à cetoacidose, uma condição potencialmente fatal, causada pela falta de insulina, que obriga o organismo a usar a gordura como fonte de energia, em vez de carboidratos. Os sintomas da cetoacidose podem incluir sede extrema, respiração rápida e superficial, náuseas, vômitos, dor abdominal, e até mesmo um odor frutado.
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